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Alma alvinegra

Em tempos de futebol como sinônimo de negócio, a identificação de jogadores com uma equipe se torna cada vez mais rara. No Botafogo, porém, alguns exemplos mostram que, mesmo em uma época de muitas transferências, alguns atletas acabam tendo uma identificação mais profunda com o clube.  Casos de Alessandro e Leandro Guerreiro, que preferiram permanecer no clube no qual se sentem bem.

 

No caso de Alessandro, esta identificação é transformada em suor em cada vez que entra em campo.  Raça e vontade são vistas em toda a disputa de bola, o que, para ele, não passa de uma obrigação. “Tenho que trabalhar forte. Cada vez que entro em campo pelo Botafogo procuro dar o meu máximo e corresponder”, disse.

 

Com 31 anos, Alessandro está desde 2007 no Botafogo. Em um time jovem, ele não é só um dos mais antigos no clube, mas também um dos mais velhos. Nada que o incomode, muito pelo contrário, ele quer é mais.   

 

“Não estou velho, ainda tenho uns seis anos de carreira. Espero terminar aqui. Quem sabe não renovo por mais três ou quatro anos? É a minha vontade”, finalizou.

 

 



Bernardo Peirão