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Geninho prega a tranqüilidade

O primeiro dia oficial de trabalho do técnico Geninho foi muito proveitoso para o Botafogo. Além de comandar dois treinamentos para os jogadores, o novo técnico alvinegro foi apresentado oficialmente para a imprensa.

 

Com um discurso tranqüilo, Geninho pediu para que o time deixasse o que aconteceu para trás e pensasse apenas no ainda está por vir. Confira abaixo alguns trechos da entrevista coletiva.

 

PASSADO NO PASSADO

– Não podemos deixar que fatos que já aconteceram influenciem de forma negativa o time do Botafogo. Se ficar chorando muito em cima do defunto ele não é enterrado. Não fomos o único time grande que perdeu a final regional e nem o único eliminado na Copa do Brasil. Temos que aprender com esses traumas.

 

ELOGIOS AO ELENCO

– O grupo do Botafogo é bom e tem muitas qualidades. Vem disputando finais no Carioca e chegando em fases decisivas na Copa do Brasil. Vamos dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito e colocando um pouco da minha filosofia.

 

TRANQÜILIDADE

– Preciso passar tranqüilidade e confiança para que os jogadores possam voltar a render tudo que sabem dentro de campo. Somente desta forma vamos retomar o caminho das vitórias.

 

PLANOS PARA O BRASILEIRO

– Todo ponto já perdido no Brasileiro pode e fará falta na parte final da competição. Mas ela ainda está no início e temos tudo para conseguir a recuperação. Ano passado o Botafogo começou liderando e terminou mal. Espero que este ano a situação se inverta. Começamos não tão bem e esperamos terminar na parte de cima da tabela. Precisamos ganhar pontos fora de casa. Fundamental para uma equipe ir bem no Brasileiro.

 

MUDANÇAS

– Não penso em mudanças radicais. A base é boa e vamos trabalhar em cima dela. Temos um padrão tático e penso em seguir nesse sentido. Óbvio que farei algumas mexidas, mas nada de muito impacto no começo. Quero dar a minha cara para o time. Quero deixar a defesa mais sólida, mas sem perder a agressividade e a mobilidade ofensiva.

 

PAPO COM CUCA

– Ainda não conversei com Cuca, mas pretendo falar com ele. Todo tipo de informação que eu tiver sobre o time ajudará neste começo. Temos uma boa relação e não sou daqueles treinadores que têm frescuras e não conversam com quem saiu. Já trabalhei com Eudes (auxiliar de Cuca) e Riva (preparador de goleiros de Cuca) no Alético-PR, quando fomos campeões.

Leandro Menezes