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Jairzinho

 No final da década de 50 a família Ventura trocou o município de Duque de Caxias pelo Rio de Janeiro. O endereço escolhido acabou influenciando no futuro de seu membro mais famoso. Morando na rua General Severiano, nada mais natural que o menino Jair começasse a freqüentar o Botafogo, que ficava ao lado de sua casa.

Não demorou muito para que ele fizesse um teste nas categorias de base do Glorioso e começasse a defender as cores alvinegro. Em 1965, acabando de sair do juvenil, Jairzinho recebeu uma missão praticamente impossível: ser o substituto de Garrincha no Botafogo. No entanto, ao invés de tremer ou decepcionar, o garoto de 19 anos encheu os olhos dos torcedores.

Com o mesmo número 7 às costas da camisa, Jairzinho não mostrou o talento de Mané para os dribles desconcertantes, mas seus gols e suas arrancadas também deixaram seu nome na história do clube.Se substituir Garrincha no Botafogo já não era tarefa quem dirá então ser o substituto do craque na seleção brasileira. Pois foi exatamente o que aconteceu com Jairzinho, no mesmo ano em que estreara nos profissionais do Alvinegro.

Revelado em General Severiano, Jairzinho herdou e honrou a camisa 7 de Garrincha no Botafogo, na segunda metade dos anos 60 e início dos 70. No Mundial do México, em 1970, foi o artilheiro do Brasil, com 7 gols (marcando em todas as partidas), e ganhou o apelido de “Furacão da Copa”, por sua velocidade e disposição. Em 404 partidas pelo Botafogo, marcou 189 gols, conquistando o bi-bi do Campeonato Carioca e da Taça Guanabara (1967/68) e dois Torneios Rio-São Paulo (1964 e 1966). Disputou três Copas do Mundo (66, 70 e 74) e foi campeão uma vez (1970).

Nome: Jair Ventura Filho
Nascimento: 25/12/1944, Rio de Janeiro/RJ
Posição: Atacante; ponta direita
Clubes: Botafogo, Olympique de Marselha (França), Cruzeiro, Portuguesa de Acarígua (Venezuela), Noroeste, Fast Clube, Jorge Wilsterman (Bolívia).
Principais títulos: Bicampeão carioca, em 67 e 68, Torneio Rio São Paulo, em 66 e Taça Brasil, em 68, pelo Botafogo; Campeão Mineiro, em 75 e da Taça Libertadores, em 76, pelo Cruzeiro, além da Copa do Mundo, em 1970.